17 de set. de 2010

Campanha em Pernambuco caminha a passos lentos






Com uma larga vantagem nas pesquisas a favor da reeleição do governador Eduardo Campos, iniciada ainda no período pré-eleitoral, a campanha para o governo de Pernambuco se tornou apenas um ato protocolar, com uma tímida participação popular.
O professor de Ciência Política Adriano Oliveira, da Universidade Federal de Pernambuco, mostra-se surpreso com a pouca campanha, e diz que isso aconteceu em função das pesquisas.
“Eu nao esperava essa diferença tão grande entre os candidatos. Quando o iniciou o horário eleitoral gratuito, pensei que Jarbas subiria, mas aconteceu o contrário.”, diz Adriano.
Em entrevista à Rádio Olinda nesta segunda-feira, o governador Eduardo Campos foi questionado se o esvaziamento de campanha era uma estratégia. O governador despistou, dizendo que precisava cuidar do Estado, e que fazia campanha nas horas vagas.
Adriano Oliveira diz que Eduardo realmente não precisa fazer campanha: “Eduardo conseguiu chegar a um consenso junto ao eleitor, e não há motivos para Jarbas ameaçar sua eleição.
Soube dominar o interior de Pernambuco e trazer todos os prefeitos para ele, e ainda conquistou o eleitor da Região Metropolitana, com ações na área de saúde e segurança”.
Para perceber o que fala o cientista político, basta verificar a agenda dos candidatos ao Governo do Estado, que é restrita a reuniões de coordenação de campanha e caminhada nos bairros.
O mesmo não está acontecendo na campanha para Senador. Com a segunda vaga sendo disputada de maneira acirrada entre os candidatos Marco Maciel e Armando Monteiro, a campanha de rua pode ser verificada com maior frequência. Adriano diz que a campanha para Senador ainda está indefinida, e que isso faz com que os candidatos busquem a campanha de rua.

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