20 de set. de 2010

Eduardo faz em Garanhuns a maior caminhada da reta final

O governador Eduardo Campos (PSB), candidato à reeleição, fez, há pouco, em Garanhuns, a maior caminhada da reta final da sua campanha. Após falar para 16 dos 30 prefeitos do Agreste Meridional, insistindo no voto fechado para eleger os seus dois candidatos a senador, Eduardo participou de uma caminhada de três km, saindo do Clube Aga, na principal avenida da cidade até a Praça Luiz Jardim, o coração da suíça pernambucana, onde ocorreu um comício-relâmpago.
Ao longo do percurso, que começou ao meio dia, o governador-candidato ignorou o sol quente e caminhou num ritmo acelerado, chegando a correr em alguns instantes. Em sua companhia, uma multidão calculada em seis mil pessoas. E haja animação e disposição! Diversos carros de som puxavam os jingles da campanha e quanto mais esticava o passo, mas se animava. Ao seu lado, os candidatos a senador Humberto Costa e Armando Neto; e os deputados federais Ana Arraes, Wolney Queiroz e Silvio Costa.
Não há dúvida. Foi o maior ato de campanha nesta reta final”, comemorou o governador. Igual sensação teve o candidato a senador pelo PT, Humberto Costa. “Não houve nada igual, é verdade, mas nós vamos fazer coisa muito maior”, disse. Já o candidato a senador pelo PTB, Armando Monteiro Neto, que se apresentou como deputado do Agreste, disse que a manifestação não lhe surpreendeu.
“Garanhuns nos dará uma das maiores votações do Estado”, disse Armando. De calça jeans e camisa branca, exibindo um altíssimo astral, o governador foi abraçado por populares em todo o percurso. Quem parou para acompanhar a caminhada, acenou com o V da vitória. “Este clima pra cima é geral no Estado”, disse Eduardo, que recorreu a uma toalha branca para enxugar o rosto.
Quando chegou à Praça central de Garanhuns, o governador ainda falou por 15 minutos para cerca de seis a sete mil pessoas. Em seu discurso, pediu para que seus aliados e o povo não caíssem nas provocações dos seus adversários, fez uma prestação de contas do seu governo e ainda defendeu Dilma dos ataques por causa do escândalo que derrubou a ministra Erenice Guerra, braço direito de Dilma.
“Nossos adversários partem para o ataque torpe. O que Dilma vem sofrendo hoje muitas lideranças nossas já enfrentaram no passado, como Arraes, Brizola, Lula e Vargas. “Mas, a resposta a eles nós daremos nas urnas, elegendo Dilma no primeiro turno”, desabafou, para em seguida afirma que a eleição dos dois candidatos a senador em sua chapa seria fundamental para ajudar o seu segundo mandato e Dilma em Brasília. “Eu preciso dos dois senadores”, apelou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário