31 de ago. de 2010

João Paulo: “Não fazemos política assim de pagar para amarrar voto”




Em sua estada em Petrolina, nesse fim de semana, o ex-prefeito de Recife, candidato a deputado federal, teve uma rápida conversa com a equipe Folha,no aeroporto Senador Nilo Coelho, enquanto esperava o avião para retornar à capital do estado.
Além de falar da preterência quanto à sua candidatura ao Senado e do rompimento com o atual prefeito de Recife, João da Costa, ex-secretário que João Paulo lançou à candidatura, o petista de declarações comedidas também comentou sua campanha no estado.
Afirmou que sabe da importância dos votos do interior que pode conseguir ao logo de suas visitas pelo estado, mas entende que sua maior força está na região metropolitana. João Paulo, que também é coordenador da Campanha de Dilma em Pernambuco, sabe que a sua imagem política está intimamente ligada à sua gestão como prefeito de Recife.
Garantiu que todos os episódios difíceis ligados à sua trajetória, nesses últimos meses, já estão superados e que não exigiu prévias no partido para lutar por sua candidatura ao Senado, ‘para não desgastar o partido, nem o companheiro Humberto Costa’.

” Havia uma pesquisa realizada, em que a população mostrava preferência pela minha candidatura ao Senado, mas o partido preferiu Humberto. A não realização de prévias foi uma determinação do diretório nacional. Então eu não quis criar conflitos no partido, não quis desgastar o partido”, afirmou.
Perguntado sobre o rompimento com João da Costa(também petista) e a continuação de grupos liderados por ele(João Paulo) no governo do atual prefeito de Recife, João Paulo foi enfático: “As pessoas ligadas a mim que estão no governo de João da Costa representam apenas o compromisso político que havia e que deve ser cumprido.”
Sobre o tom de sua campanha , quanto à busca de apoio de prefeitos,nos municípios do interior pernambucano, João Paulo parece ter querido dar uma alfinetada em alguém: “ Estamos fazendo uma campanha consciente do trabalho que realizei. Não fazemos política assim de pagar para amarrar voto”.
Se há algum concorrente de João Paulo usando desse mecanismo de cooptação , não se pode afirmar. Mas que algo ficou no ar… Ficou mesmo.

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