6 de out. de 2010

Base aliada petista terá 60% dos deputados na Câmara






O PT conseguiu superar o PMDB e se tornou o partido com maior número de cadeiras na Câmara dos Deputados - 88 ante as 83 obtidas das eleições de 2006. Os dois principais partidos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PSDB e DEM, perderam, juntos, 34 deputados. A configuração indicada pelas urnas ainda pode mudar, conforme os resultados dos julgamentos de candidatos barrados pela Lei da Ficha Limpa. Somadas, as nove siglas que compõe a base de apoio da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (PT), detém 309 das 513 cadeiras da Câmara - 60%. Na legislatura atual o porcentual atinge 58%. Além do PT e do PMDB, integram a coligação dilmista o PR, PSB, PDT, PSC, PC do B, PTC e PRB. O PR foi uma das agremiações que tiveram maior crescimento em relação à eleição passada. Saltou das atuais 23 cadeiras para 40. O crescimento de 73% é resultado das votações obtidas principalmente pelo palhaço Tiririca (PR-SP) e por Anthony Garotinho (PR-SP). Tiririca sagrou-se ontem o deputado federal mais votado do País, com pouco mais de 1,3 milhão de votos. Com sua expressiva votação, ele arrasta pelo menos mais três deputados da coligação. Nas vagas "abertas" por ele entraram Otoniel Lima (PRB), Vanderlei Siraque (PT) e o delegado Protógenes Queiroz (PC do B). Os três partidos que dão sustentação ao presidenciável tucano, José Serra, ficaram com 111 cadeiras. Na legislatura atual, PSDB, DEM e PPS têm 153 vagas. Confirmando as projeções, a candidata Bruna Furlan (PSDB), filha do prefeito de Barueri, Rubens Furlan, foi a oposicionista mais votada, com pouco mais de 270 mil votos. Aos 27 anos, ela desbancou veteranos puxadores de voto, como José Aníbal (PSDB), que teve 170 mil votos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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