6 de out. de 2010

Eduardo quer Dilma andando mais pelo país


O governador do Estado e presidente do PSB, Eduardo Campos (PSB), depois de tornar-se o mais votado no Brasil, consolida-se agora como um dos principais articuladores da candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República neste segundo turno.
Nesta terça-feira (05), um dia após participar do encontro com lideranças da campanha petista em Brasília, em duas reuniões, ele voltou a discutir a estratégia e a sugerir uma linha de discurso a ser seguida pela candidata nestes 26 dias que restam até as eleições.
Para Eduardo, a ex-ministra deve “andar mais pelo País” e participar de mais eventos de rua.
Segundo ele, no primeiro turno, a campanha da petista optou pela realização de várias entrevistas coletivas em Brasília em detrimento dos eventos públicos.
Embora não haja ainda qualquer previsão de evento de campanha em Pernambuco, uma proposta de agenda deve ser enviada à coordenação da campanha nacional em breve.
Pela manhã, Eduardo, outros nove governadores e vários senadores da base eleitos no último domingo estiveram com o presidente Lula no Palácio da Alvorada.
“Lula nos pediu que fizéssemos a mesma militância que fizemos no primeiro turno e que deixássemos a equipe mobilizada para fazer uma campanha tranquila, propositiva”, disse Eduardo, em entrevista.
O socialista também rechaçou a possibilidade de Lula se licenciar do cargo para se dedicar exclusivamente à campanha de sua ex-ministra como foi sugerido por alguns aliados.
“Não há nenhuma possibilidade. Isso nunca foi nem cogitado pelo presidente”, assegurou. Os futuros senadores Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) também participaram da reunião.
O governador tem mostrado muita confiança na migração do eleitorado de Marina Silva (PV) para o palanque dilmista neste segundo turno.
“O Brasil já vem demonstrando que quer uma mulher presidente. Quase 70% dos brasileiros votaram em mulheres e nesse campo de valores que Dilma e Marina representam. O eleitorado de Marina tem muito mais identidade com a nossa história”, analisa.

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