4 de out. de 2010

Eduardo diz que já esqueceu ataques que sofreu na campanha






O governador Eduardo Campos atribuiu a grande vitória que obteve nas urnas ao “trabalho” a que se dedicou no exercício do mandato. Durante entrevista coletiva, ele comprometeu-se a priorizar a “continuidade do processo de mudança na economia e no serviço público”. “O povo também estava a fim de derrotar esse jeito de fazer campanha. De valorizar outro jeito de fazer política em Pernambuco, que as pessoas se respeitem e botem as ideias para brigar”, cutucou. Eduardo disse que perdoa seus adversários por todos ataques e agressões que ele teria sofrido.
“Quero perdoar todos os ataques e agressões que recebi durante essa campanha e durante a minha vida pública. Quero pedir a todos os meus companheiros, às pessoas da minha família, às pessoas que sofreram com meu avô, comigo, que deixem isso para trás. Ninguém constrói o futuro com ódio no coração. Essa briga já passou, essa página já foi virada”, pontuou.
Derrotar Jarbas
Questionado sobre o sentimento em derrotar Jarbas, Campos afirmou ser o de “responsabilidade” e “gratidão” ao povo. Em seguida, fez um desabafo. “Nunca aprendi com Dr. (Miguel) Arraes a ter ódio e ressentimento. Muitos imaginavam que aquela vitória (em 2006) era o troco. Que iríamos cuidar de alimentar aquela política que Per nam buco viu oito anos sendo alimentada contra meu avô, um homem público que honrou o voto popular. Que foi durante oito anos agredido da forma mais sórdida que uma pessoa humana poderia ser agredida. Aprendemos a ter largueza, tivemos nossa família na cadeia, no exílio. Na adversidade crescemos com o coração largo”.
Ressaltando que já viveu momentos de revezes na política, o governador afirmou que soube refazer seu caminho. Também ponderou que, apesar de ter maioria nas duas casas, é importante ter oposição. “Agora, eu não posso cuidar de construir votos para a oposição. Já fui oposição e nunca pedi a situação de então que construísse votos para nós”, sublinhou, enfatizando que sua preocupação não é administrar sua base, mas o Estado. (Do Diario de Pernambuco)

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